
VITROLA é um aparelho antigo, sendo um console mono com uma saída de metal que lembrava um trombone. Com o tempo ela evoluiu e enraizou tendências na tecnologia audio-cultural que dominou o mercado do século XX. Por causa dela foram divulgadas as tendências do rock.

JEANS é um tecido que foi criado por Levi Strauss por volta dos anos 50 (ano em que tudo começou no mundo do rock) e que todas as pessoas usam: brancos, negros, pobres, ricos, políticos, religiosos, estilosos ou grunges.

ROCK'n'ROLL é o estilo musical que nasceu gradativamente, porém cresceu e se desenvolveu violentamente. Não existe ninguém na face da terra que não curta, porque não existe apenas um único tipo de rock. Cada estilo ajustado à sua tendência ou pessoa, como o Jeans.
A HISTÓRIA DO ROCK NO BRASIL
Anos 50: Não se falavam ainda em rock. No Brasil apenas o Poka era comercializado, graças a Chiquinha Gonzaga que abriu o espaço para idéias inovadoras entrarem no país.
Anos 60: Apenas influências norte-americanizadas. Conhecia-se apenas algumas bandas de Disco Party e o Frevo já influenciava o nordeste, vindo do Pernambuco e Recife.
Anos 70: Tom Jobim traz o jazz para o Brasil, usando as síncopes do Poka (criadas por Chiquinha Gonzaga), no qual nasce a Bossa Nova e o Slow Bossa, influenciados do Samba tradicional. Nasce a banda Os Mutantes, com Rita Lee e Ney Matogrosso como integrantes inaugurando um rock psicodélico, bem estilo folclórico brasileiro. O Disco Party chega nas danceterias do Rio de Janeiro e São Paulo. Caetano Veloso faz um rock provocativo, abordando em suas letras a problemática social e política do país.
Anos 80: Outras bandas e músicos aparecem. Guilherme Arantes traduz o rock em seus arranjos orquestrados, tais como o progressivo “Planeta Água” que ganhou o Festival de Musica no começo da década. Roberto Carlos e Erasmo Carlos fazem aquela linha semi-beatles misturado com Elvis Presley, porém com um pouco de “mamão-com-açúcar”. No Brasil, somente a banda de Acid Jazz, Sambada, fez um sucesso significativo, e por incrível que pareça, não foi no Brasil, e sim, no exterior, em países como Inglaterra e EUA. Léo Jaime procura inserir o Rock Roots em seu repertório, e o resultado não poderia ser outro: trilha sonora das novelas das seis. Titãs e Legião Urbana passam a ser as bandas chefes das paradas até os dias atuais (apesar de ter acabado a formação por causa da morte de Renato Russo). Com o visual estilo New Age, o Detroit Pop é o estilo que Paulo Ricardo usou para lançar o R.P.M. no mercado fonográfico. Kiko Zambianchi estoura com o hit “Chove” e Radio Patrulha estoura com “Eva”. Na Bahia surge um ritmo que futuramente chamaríamos de Axé: a mistura do Frevo com o Dance Pop e distorções de guitarras. Esse estilo foi criado graças a Dodô & Osmar e a Luiz Caldas, que tinham pura influência rock. Lulu Santos sobe as primeiras paradas com o hit “Quando Um Certo Alguém”. Paralamas do Sucesso é a banda que inovou o rock, numa mistura de Ska com Reggae e distorções de guitarras. Heróis da Resistência surge propondo um Surf semi-demasiado e bem descontraído, porém não mais que os Ultraje A Rigor, que superou as primeiras paradas com o sucesso do brega “Nu Com A Mão No Bolso”. Um Punk-Pop aparece com a banda Ira!, com a música “Núcleo Base”. Outros artistas no mundo do Rock surgiram trazendo letras inteligentes, poéticas e um swing delicioso no Brasil, como Cazuza, Camisa de Vênus e Ritchie, que apesar de ser um inglês, trouxe para o Brasil o Detroit de forma romântica e inovadora, porém nada comparado com o sucesso “Fulgás” de Marina Lima.
Anos 90: O Rock ganha novas percussões. Primeiro foi quando Sting veio morar no Brasil com um projeto para defender os índios, o que propagou seus hits e sucessos, influenciando a algumas bandas aderirem a pesquisas mais precisas, como Marina Lima nos sucessos “Grávida” e “Pessoa”. Rita Lee sobe nas paradas de sucesso com o hit “Meu Doce Vampiro”, Kid Abelha supera com a balada “Como Eu Quero” e Roupa Nova, que desde os anos 80 vêm se destacando como banda romântica revelação, com o hit “Volta P'ra Mim”. Já mais adiante um surto de bandas de rock surge, cada qual propondo swings completamente distintos. Raimundos surge propondo o Hard Core, o Sepultura surge com Black Metal, Angra e Viper propõem o Heavy Metal. Mais tarde é a vez das mulheres: inspiradas em personalidades do tipo Marina Lima, Paula Toller, entre outras, surge as bandas Pato Fu e Penélope Charmosa, propondo um Pop com distorções de Guitarra, samplers e vozes sintetizadas. Bandas de Surf e Soul aparecem em demasia, como Jota Quest, LS Jack, Vinny, etc. Planet Hemp, Charlie Brown Jr. e O Rappa conquistam o público com o pesadão do Punk misturado com Hip Hop, com temas que abordam as problemáticas sociais e políticas, e fazendo apologia à maconha (Planet Hemp). Lulu Santos apela para o Acid Rock, com o hit “Superconectividade”, e mais tarde passa a tocar somente Dance Pop. Bandas como Barão Vermelho e Erasmo Carlos mantém mais o tradicional do Rock’N’Roll. Já os Los Hermanos, para quem não sabia, assume a postura do rock progressivo e que consquistou essa nova geração.
De 2000 em diante: A Era Techno também influencia as bandas brasileiras, e era de se esperar! O Angra, depois de ter se desfeito, retorna com um novo vocal, trazendo o Heavy Metal com influencias techno e erudito. Bandas e cantoras apostando no "Drum & Bass" aparecem como Kaleidoscópio, Fernanda Porto e até Daniela Mercury. Com efeitos techno, muitas bandas de Punk Rock, Rock Pop, Surf Rock e Hip-Hop se superam, tais como LS Jack, Jota Quest, O Rappa, Pitty e outros. Bandas e intérprestes inovadores e interessantes que misturam Soul com o samba ou estilos regionais também apresentam-se no palco brasileiro, tais como Berimbrow, Falcão (ex-vocalista d'O Rappa) e Carlinhos Brown.
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